Hoje vi na internet que uma professora foi aprovada em concurso público, em primeiro lugar e nos exames médicos foi tida como inapta por ser deficiente visual. Entrou na justiça e lhe foi assegurada a oportunidade de entrar em exercício, passando pelo estágio probatório. Nesta semana, em aula de Ética no curso de Direito, refletíamos sobre o porquê um advogado escolhe o magistério...
No curso de Direito tive a grata satisfação, até o momento, de encontrar uma maioria de professores generosos, transmitindo prazer naquilo que estão fazendo... Por outro lado, uma minoria que parece ter grande de necessidade de MOSTRAR PODER... mesmo demonstrando tanto conhecimento naquilo que se propuseram ensinar - a transmissão se dá de forma punitiva, controlada, não prazerosa - talvez sádica.
Fico imaginando como poderá ser enriquecedora a experiência dos alunos que terão aulas com a professora cega... a oportunidade de aprender a conviver com a diferença, tendo cada um suas limitações, tal experiência sem dúvida terá percalços... vamos torcer...
Creio que escolher ser professor é uma decisão que pode estar ligada tanto à generosidade, no sentido de saber que vai aprender e ensinar diariamente, mas também pode ocorrer grave engano, transformando o exercício profissional num vigiar e punir - julgando que TEM O PODER do conhecimento e os alunos obrigação de assiduidade e boas notas... Nesse sentido, talvez informaçào seja recebida, porém, aprendizagem.. tenho minhas dúvidas...
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